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13 PRINCÍPIOS DA REFORMA ÍNTIMA

13 PRINCÍPIOS DA REFORMA ÍNTIMA

BENJAMIN FRANKLIN
POR BENJAMIN FRANKLIN
Benjamin Franklin era um tipógrafo na Filadélfia homem fracassado e cheio de dívidas, achava que tinha aptidões comuns mas acreditava que seria capaz de adquirir os princípios básicos de viver com êxito, se pudesse apenas encontrar o método certo. Método este encontrado e relatado em seu livro a “Autobiografia de Benjamin Franklin” (1771-1788).
Benjamin Franklin, em sua juventude era um homem de muita inteligência e perspicácia, apesar de ter estudado apenas até o segundo ano primário. Era havido por conhecimento e lia muito, estudava e escrevia ensaios e poesias. Estudava sobre tudo que lhe interessava, principalmente sobre os grandes vultos da história de todos os tempos. Por isso mesmo tinha uma grande cultura e um conceito moral muito rígido, e cobrava-se muito, bem como, cobrava aos outros a mais correta e ilibada conduta. Em suas reuniões sociais, tecia críticas francas e ácidas sobre todos os deslizes de seus colegas, sentindo um prazer mórbido em derrotar verbalmente aos seus oponentes, fato que ao longo do tempo foi deixando-o só e isolado nas reuniões a que eram “obrigados” a convidá-lo pelo seu cargo político.
Sentindo o peso deste isolamento, em conversa com um amigo muito chegado, comentou esta aversão das pessoas de seu convívio.
Tendo sido localizada a causa deste sentimento de aversão, com uma tenacidade que só as almas valorosas possuem, empreendeu luta acirrada ao combate às suas imperfeições.
Mas por mais que se esforçasse, controlava uma imperfeição mas caía invariavelmente em outra, quando esta outra recebia a sua atenção novo deslize fazia-o tropeçar, e a situação não avançava. Era como se estivesse tentando reter água com as mãos que, não obstante, escorria por entre seus dedos.
O isolamento continuava e até acentuava-se.
Lembrando-se das habilidades bélicas de Napoleão Bonaparte, que adotava a estratégia de “dividir para vencer”, de espírito inventivo, Franklin imaginou um método tão simples, porém tão prático, que qualquer pessoa poderia empregá-lo.
Franklin escolheu treze princípios que julgava ser necessário ou desejável aprender e procurar praticar. Escreveu-os em pequenos pedaços de cartolina, com breve resumo do assunto, e dedicou uma semana da mais rigorosa atenção a cada um desses princípios separadamente. Desse modo, pode percorrer a lista toda em treze semanas, e repetir o processo quatro vezes por ano.
Quando passava ao princípio seguinte não esquecia os anteriores, e cada vez que se pegava em falha, fazia uma pequena marca no verso do cartão, assim no retorno àquele princípio dedicava maior atenção e esforço.
Manteve em segredo o que estava fazendo, pois receava que os outros se rissem dele. (é triste constatar que até aos dias de hoje nos vangloriamos de atos incorretos, falcatruas, engôdos, vícios que cometemos, mas temos vergonha de admitirmos que estamos tentando melhorar praticando alguma virtude).
Ao fim de um ano Franklin havia completado quatro cursos, e constatou que já buscava com naturalidade o controle de suas falhas, apesar de estar longe de dominar com perfeição qualquer daqueles princípios.
Este procedimento deu tão certo que Franklin utilizou-o ao longo de toda a sua vida, embora mudando os princípios uma vez já tendo controlado aquela deficiência combatida.
Os treze princípios de Benjamin Franklin eram
(Autobiografia de Benjamin Franklin): (tais como escreveu e na ordem que lhes deu)
01 -Temperança – Não coma até o embotamento; não beba até a exaltação.
02 – Silêncio – Não fale sem proveito para os outros ou para si mesmo; evite a conversação fútil.
03 – Ordem- Tenha um lugar para cada coisa; que cada parte do trabalho tenha seu tempo certo.
04 – Resolução – Resolva executar aquilo que deve; execute sem falta o que resolve.
05 – Frugalidade – Não faça despesa sem proveito para os outros ou para si mesmo; ou seja nada desperdice.
06 – Diligência – Não perca tempo; esteja sempre ocupado em algo útil; dispense toda atividade desnecessária.
07 – Sinceridade – Não use de artifícios enganosos; pense de maneira reta e justa, e, quando falar, fale de acordo.
08 – Justiça – A ninguém prejudique por mau juízo, ou pela omissão de benefícios que são dever.
09 – Moderação – Evite extremos; não nutra ressentimentos por injúrias recebidas tanto quanto julga que o merecem.
10 – Asseio – Não tolere falta de asseio no corpo, no vestuário, ou na habitação.
11 – Tranquilidade – Não se perturbe por coisas triviais, acidentes comuns ou inevitáveis.
12 – Castidade – Evite a prática sexual sem ser para a saúde ou procriação; nunca chegue ao abuso que o enfraqueça, nem prejudique a sua própria saúde, ou a paz de espírito ou reputação de outrem.
13 – Humildade – Imite Jesus e Sócrates.
A quantos desejarem experimentá-lo, sugere-se analisarem-se, buscando aquelas deficiências mais comuns e corriqueiras, que sabemos possuir, ou as qualidades que não temos mas que gostaríamos de ter, adaptando o método às necessidades e interesses de cada um. Ao alcançar uma conquista, alterar a meta, buscando por outra, que vão surgindo ao longo do tempo, mas cuidando sempre para que não incorram em recaída.
Este não é o primeiro e nem será o último método inventado, que visa à melhoria das pessoas através da reforma íntima, mas com certeza, nos aponta mais uma alternativa palpável e simples, que está ao alcance de quantos tiverem a coragem e a vontade firme de empreender esta luta íntima na escalada evolutiva.
Não é um caminho fácil. Não existe caminho fácil. Mas é um caminho seguro.
Em “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, no capítulo XVII, SEDE PERFEITOS, Allan Kardec escreveu:
“Reconhece-se o verdadeiro Espírita pela sua transformação moral, e pelos esforços que emprega para domar as suas más inclinações”.
Na Bíblia em “O Novo Testamento”, Tiago em suas epístolas nos adverte: “Fé sem obras é estéril”.

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