Autor: Jeferson Souza Publicação: 07/05/2016 17:49 Views: 16739 Comentários: 6
Entenda como os Espíritos influenciam a nossa vida e nos induzem ao consumo de bebidas alcoólicas. Quais são os mecanismos empregados por Espíritos inferiores para buscarem a sintonia e influenciar os encarnados?
Como vimos na matéria anterior: “Série Obsessão: Como foi que eu atrai um obsessor?” pudemos entender alguns dos princípios básicos para a efetivação da influência espiritual em nossas vidas.
Vale a pena lembrar, que a obsessão espiritual não ocorre somente de desencarnado para o encarnado, pode ocorrer o contrário e até mesmo entre desencarnados e também entre encarnados.
Um exemplo de influência entre encarnados é o fato de nós não querermos fazer algo ilícito ou errado, e por insistência de “amigos” e “companheiros” praticamos a ação, como por exemplo: embriagar-se em baladas. Esta é uma das formas de assédio que ocorre quase que diariamente em nossas vidas, quando somos pressionados a praticar ações das quais não concordamos, mesmo assim, por nossas fraquezas e para "agradar", agimos contra a nossa vontade para praticar aquilo que nos trará prazer e emoção momentânea.
Na obra psicografada por Francisco Cândido Xavier e de autoria de André Luiz (Espírito), intitulada por “Sexo e Destino”, representa a figura da obsessão espiritual sobre o personagem Cláudio.
Em uma das passagens desta sublime obra, os Espíritos que envolvem o Cláudio, intuem fortemente o personagem a ingerir bebida alcoólica, causando-lhe uma leve irritação na garganta, provocando a vontade abrupta pelo hábito alcoólico, se aproximando de Cláudio e falando que quer beber.
Uma vez que bebe, o Espírito faz um estalido com a boca, demonstrando apreciação, e no mesmo instante Cláudio o reproduz. Posteriormente, a um pequeno intervalo de tempo se passa na trama, outro Espírito também induz o personagem a ingerir mais uma dose, do qual o verdugo também deseja apreciar.
Nesta narração podemos perceber o poder de influência dos perseguidores, no entanto, aquelas pessoas que não conhecem os mecanismos da afinidade espiritual, assim como o Cláudio, acreditam que a vontade partiu delas mesmas.
Centenas de milhares de pessoas pelo mundo são induzidos a recolherem-se aos alcoólicos de forma a embriagar-se por prestações, prejudicando a assimilação de fluidos benéficos que recebem do Universo, ou então, que são doados através da ingestão de alimentos sólidos e líquidos.
As artimanhas dos obsedados para amenizar a sua consciência é aplicar desculpas já conhecidas pelo: “bebo socialmente” ou “bebo moderadamente”, isso não os livra deste assédio, pois nestes casos, os Espíritos inferiores, tentam viciar o individuo aos poucos, para que o mesmo faça do alcoólico uma fonte de prazer ou de fuga dos problemas do dia a dia.
Temos no Espiritismo, ampla literatura sobre a obsessão, o Livro dos Médiuns é verdadeiramente uma aula que aborda os mecanismos obsessivos, já os livros de Manoel Philomeno de Miranda, psicografados por Divaldo Pereira Franco tem uma série vasta abordando o tema, onde se aprofunda narrando fatos de personagens obsedados e obsediadores.
Na obra “Nosso Lar” psicografada por Francisco Cândido Xavier e de autoria de André Luiz, conta a história do autor quando encarnado no plano físico, e ao desencarnar é considerado suicida inconsciente, pois seu desencarne ocorreu pelos vícios químicos, entre eles, a bebida alcoólica.
É dever do espírita buscar a sintonia e amenizar a influência espiritual de vibração inferior, embora, saibamos que todos os seres humanos tem suas imperfeições, mas isso não nos exime de dificultar esta influência manipuladora e avassaladora.
Allan Kardec diz na obra básica “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, capítulo XVII, item 4: "Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral, e pelos esforços que faz para domar as suas más inclinações".
Assim devemos buscar nos aperfeiçoarmos para que deixemos de praticar as nossas más inclinações que são portas abertas para a sintonia espiritual inferior. O trabalho é árduo, porém necessário, sendo exigido na maioria das vezes, uma reflexão profunda sobre os nosso atos, posturas sociais, pensamentos e atitudes diárias, eliminando ao máximo de nosso íntimo todo o conteúdo prejudicial para nós e para os outros, incluindo os assediadores e obsessores.
Se não podemos dominar o nosso impulso para o uso da bebida alcoólica de imediato, que o façamos dentro de um intervalo de tempo ideal, deixando de consumir diariamente de forma gradativa até o cessar do mesmo, buscando a figura do Cristo e de todo o seu trabalho como uma força inspiradora para que não haja a desistência no meio do caminho.
Façamos a nossa parte para melhorarmos o mundo e a cooperação para melhorar as condições de nossa existência aqui na Terra. Sejamos obreiros da vida e não da irresponsabilidade.
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