A INFLUÊNCIA DOS VÍCIOS NO PERISPÍRITO E NO CORPO FÍSICO
O corpo não dá cólera àquele que não na tem, do mesmo modo que não dá os outros vícios. Todas as virtudes e todos os vícios são inerentes ao Espírito. O que é o vício? Mau hábito; defeito que torna uma pessoa ou objeto impróprio a que se destina; é um hábito repetitivo que degenera ou causa algum prejuízo ao viciado e aos que com ele convivem.
Os vícios são inerentes ao espírito.
O espírito manifesta influências sobre o perispírito que, por sua vez, determina as ações do corpo físico. As mudanças sensoriais sofridas no espírito, também ocorrem no perispírito e, consequentemente, são sentidas no corpo físico. A capacidade de raciocínio é inerente ao espírito. É o espírito que reage a uma determinada sensação interpretando-a como boa ou ruim e, determinando ao perispírito, e posteriormente ao corpo físico, uma ação de repulsão ou de atração para aquele sentimento.
Cada indivíduo assimila as informações de sua maneira, interpreta e responde a estas informações conforme sua resposta espiritual. Todo pensamento criado em nosso cérebro gera uma resposta química que estimula nosso corpo a uma ação.
Nós aprendemos por meio da tentativa e erro, a partir de experiências boas ou ruins. Tais experiências geram estímulos na área de recompensa do cérebro que, por sua vez, libera substâncias que são interpretadas pelo espírito como sensações. Estas sensações precisam ser equilibradas para que nos mantenhamos motivados e estáveis em nossas relações com o meio em que vivemos.
O uso de drogas pode estimular o cérebro a liberar substâncias que geram a sensação de recompensa muito além do normal, levando o indivíduo a uma sensação de bem-estar extremo durante o período no qual está sob seu efeito. Entretanto, ao passar o efeito destas substâncias, a reação é contrária e o corpo sente os efeitos da falta daquela sensação de bem-estar de forma muito mais acentuada.
Cada vez que estimulamos a reação do cérebro artificialmente, com o uso de drogas lícitas ou ilícitas, criamos uma marca em nosso perispírito com aquela sensação falsa de prazer. Nosso espírito registra essa sensação de bem-estar falsa e busca senti-la novamente, normalmente para suprir o vazio que é criado a partir do estímulo exagerado do cérebro. As drogas criam desordem e desequilíbrio em nossas sensações e estímulos. Todo extremo tem seu oposto, portanto, uma sensação muito boa, é logo substituída por uma sensação muito ruim. Some-se a essa sensação ruim, ainda, os efeitos externos que se originam a partir do uso das drogas, que podem ser: brigas familiares; desordem social; falta de dinheiro para manter o vício; entre outros.
Na tentativa de fuga desse extremo oposto, o indivíduo acaba por se drogar novamente. Mas, a sensação seguinte não é tão boa quanto a anterior, pois nosso perispírito guardou a marca anterior e, agora, a mesma quantidade de droga não nos traz a mesma sensação. Dessa forma identificamos o vício, a partir da necessidade de uso contínuo e do aumento abusivo e descontrolado da quantidade de drogas, resultado de uma tentativa vã de suprir sensações de bem-estar através do estímulo do cérebro com tais substâncias.
Uma vez compreendido esse conceito percebe-se que o vício pode ser tratado, através do uso de medicamentos que causem um estímulo semelhante ao das drogas, porém controlado, contudo, caso o indivíduo não tenha mudado o seu espírito (sua “força de vontade”) e esteja determinado a largar o vício, geralmente essa intervenção fracassa.
A necessidade ou não da permanência no vício depende da vontade do indivíduo. O seu espírito precisa querer se livrar do vício para que essa vontade seja refletida em seu perispírito e transformada numa nova atitude em seu corpo físico.
Extraído do Grupo Socorrista Obreiros do Senhor Jerônimo Mendonça Ribeiro
DR. DÉCIO IANDOLI JR., BAIXAR, VER NA TV E MOSTRAR A QUEM FUMA E BEBE.
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