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O PERDÃO

O PERDÃO

     Como se pode achar em si a força para perdoar? A sublimidade do perdão é a morte do Cristo no Gólgota. Ora, já vos disse que o Cristo tinha resumido em sua vida todas as angústias e lutas humanas. Todos os que mereciam o nome de cristãos antes de Jesus Cristo morreram com o perdão nos lábios: os defensores das liberdades oprimidas, os mártires das verdades e das grandes causas de tal modo compreenderam a elevação e a sublimidade de sua vida que não faliram no último instante e perdoaram. Se o perdão de Augusto não é inteiramente sublime historicamente, o Augusto de Corneille, o grande trágico, é senhor de si como do universo, porque perdoa. Ah! como são mesquinhos e miseráveis os que possuíam o mundo e não perdoavam! Como é grande aquele que continha, no futuro dos séculos, todas as humanidades e perdoava! O perdão é uma inspiração e, por vezes, um conselho dos Espíritos. Infelizes os que fecham o coração a essa voz: como diz a Escritura, serão punidos porque tinham ouvidos e não escutavam. Então! Se quereis perdoar, se vós mesmos vos sentis fracos, contemplai a morte do Cristo. Aquele que se conhece a si próprio triunfa facilmente de si mesmo. Eis por que o grande príncipe da sabedoria antiga sabia, antes de mais nada, conhecer-se a si próprio. Antes de se lançar na luta, aos atletas para os jogos, para as lutas grandiosas ensinavam-se os meios seguros de vencer. Ao lado disso, nos liceus, Sócrates ensinava que havia um ser supremo e, algum tempo depois, séculos antes do Cristo, ensinava a toda a nação grega a morrer e perdoar. O homem vicioso, mesquinho e fraco, não perdoa; o homem habituado às lutas pessoais, às reflexões justas e sãs, perdoa facilmente.  (Espírito Lamennais - Revista Espírita de 1862). 

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