Autor: Jeferson Souza Publicação: 06/06/2018 23:12 Views: 1986 Comentários: 3
Você sabe até que ponto o sexo é saudável em sua vida? Como os Espíritos inferiores podem induzi-lo à prática do sexo desenfreado?
A prática do sexo é uma das necessidades básicas para o ser humano, uma vez que é natural que queiramos procriar e gerar crianças. O ato sexual deveria ser uma prática sagrada onde os seres se amem, buscando a troca de fluídos e energias benéficas.
No mundo atual, o sexo passa a imagem de vulgaridade, um ato de prazer e consumismo, onde a abordagem grosseira e leviana pode elevar o sexo a algo impuro e, em alguns casos, criando transtornos psicológicos e emocionais.
O ser humano é um Espírito que foi criado para santificar-se, onde encarnados e desencarnados, se buscam para propósitos comuns. O mesmo ocorre no sexo leviano, onde os Espíritos levianos espreitam suas vítimas induzindo-as à consumação sexual através de incentivos visuais ou através da palavra.
Percebemos a condição de uma aproximação espiritual e obsessiva quando em nossas mentes cenas ou lembranças já vividas ou desejadas são geradas em nossos pensamentos, e esta é apenas uma das formas na qual nos ligamos a Espíritos que desejam nos influenciar, tornando-nos um animal domado que sai em busca de sua vítima.
O sexo também pode ser praticado no plano espiritual por aqueles Espíritos (encarnados e desencarnados) ligados fortemente à necessidade da prática sexual, não respeitando a natureza divina do seu Ser e a do próximo, explorando com leviandade as fraquezas morais dos outros.
Neste caso, podemos perceber que estes Espíritos viciados no sexo, procuram no plano físico aqueles encarnados que são afins a estes propósitos, iludindo as suas vítimas com influência persistente, para que possam se beneficiar consumindo os fluídos gerados diante da sensualidade e do sexo.
O ato do sexo em si não é o problema, mas as energias geradas sem preocupar-se em respeitar o seu próximo através de pensamentos levianos e intenções egoístas que visam o prazer próprio de cada criatura envolvida nos dois planos da vida.
O obsessor assedia as atitudes de sua vítima acompanhando-a, e ao identificá-la com necessidades idênticas as suas, passa a unir-se a mesma nas práticas que busca.
Quando em desdobramento, de acordo com as nossas vibrações, podemos ser levados a locais onde Espíritos inferiores sugam as energias dos encarnados através do sexo realizado no mundo espiritual.
Para que possamos nos proteger é preciso que saibamos dignificar a criatura humana, não olhando-o como um objeto ou pedaço de carne a amostra, mas respeitá-lo, honrá-lo, santificá-lo, observando neste um irmão ou irmã que possui emoções e sentimentos.
A vigilância mental e dos sentidos naturais do ser humano, tornará o ser mais equilibrado criando em sua energia protetora que repelirá todo tipo de energia negativa que advém de outro Ser, seja encarnado ou desencarnado.
Os Espíritos comentam em diversas obras espíritas que em muitos encontros, festas e baladas, o álcool e as drogas correm a solta criando facilidades para que seu algoz possa usufruir destas substâncias químicas para que possa induzir a sua vítima ao ato sexual.
Se possuímos energia sexual acumulada e que são aliviadas através do sexo, Divaldo Pereira Franco, nos recomenda em uma passagem da obra "Sexo e Consciência" que podemos aliviar este acumulo de energia sexual utilizando-a na prática da caridade, da doação, ao trabalho fraterno, da mediunidade e as atividades do progresso espiritual.
Aprendemos no Espiritismo que o sexo deve ser praticado com fidelidade, com amor e com dignidade, respeitando as virtudes do seu companheiro ou cônjuge, elevando o ato para sintonia de energias elevadas. Buscando um(a) companheiro(a) fixo(a) para que possa dedicar a ela(e) todo a sua fidelidade conjugal.
O assunto é muito vasto, porém, recomendamos a todos os nossos leitores, algumas obras espíritas que vão aprofundar o seu conhecimento e esclarecimento com propriedade sobre o tema:
"Sexo e Consciência" - Luiz Fernando Lopes e Divaldo Pereira Franco
"Sexo e Destino" - André Luiz e Francisco Cândido Xavier
"Sexo e Vida" - Emmanuel e Francisco Cândido Xavier
"Sexo e Obsessão" - Manoel Philomeno de Miranda e Divaldo Pereira Franco
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