Dos 853 municípios mineiros, alguns se destacam pela industrialização e crescimento constante, tanto em termos de economia e de qualidade de vida, oferecida a seus moradores. Algumas dessas cidades são importantes não só para Minas, mas para o Brasil. Você vai conhecer aqui as 20 maiores cidades de Minas Gerais, em número de habitantes.
1º Belo Horizonte - 2 523 794 habitantes
De acordo com a estimativa realizada pelo IBGE em 2017, sua população era de 2 523 794 habitantes, sendo o mais populoso município de Minas Gerais, o terceiro da Região Sudeste, depois de São Paulo e Rio de Janeiro, e o sexto mais populoso do Brasil. A capital mineira (na foto acima de Charles Tôrres) é também sede da terceira concentração urbana mais populosa do país. Belo Horizonte já foi indicada pelo Population Crisis Commitee, da ONU, como a metrópole com melhor qualidade de vida na América Latina e a 45ª entre as 100 melhores cidades do mundo. Uma evidência do desenvolvimento da cidade nos últimos tempos é a classificação da revista América Economia, na qual, já em 2009, Belo Horizonte aparecia como uma das dez melhores cidades para fazer negócios da América Latina, segunda do Brasil e à frente de cidades como Rio de Janeiro, Brasília e Curitiba.1º Belo Horizonte - 2 523 794 habitantes
A cidade é mundialmente conhecida e exerce significativa influência nacional e até internacional, seja do ponto de vista cultural, econômico ou político. Conta com importantes monumentos, parques e museus, como o Museu de Arte da Pampulha, o Museu de Artes e Ofícios, o Museu de Ciências Naturais da PUC Minas, o Circuito Cultural Praça da Liberdade, o Conjunto Arquitetônico da Pampulha, o Mercado Central e a Savassi, e eventos de grande repercussão, como o Festival Internacional de Teatro, Palco e Rua (FIT-BH), Festival Internacional de Curtas e o Encontro Internacional de Literaturas em Língua Portuguesa. É também nacionalmente conhecida como a "capital nacional dos botecos", por existirem mais bares per capita do que em qualquer outra grande cidade do Brasil.
2º Uberlândia - 676.613 habitantes
Sua população, segundo estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), era de 676 613 habitantes em 2017, sendo o município mais populoso da região do Triângulo Mineiro e o segundo mais populoso de Minas Gerais, depois da capital, Belo Horizonte. É, também, o município mais populoso do interior de Minas e o quarto município mais populoso do interior do Brasil, além de ser o 12º mais populoso do país, exceto as capitais; e é mais populosa que nove capitais estaduais brasileiras, entre elas: Vitória-ES, Aracaju-SE, Florianópolis-SC e Cuiabá-MT.
É também a principal e maior cidade do Triângulo Mineiro. Conta ainda com localização geográfica privilegiada, já que, com a sua malha rodoviária, está ligada aos grandes centros nacionais, como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Goiânia e Brasília. Os maiores centros econômicos do Brasil contam com Uberlândia como ponto de ligação.
Uberlândia (na foto acima de Jorge Nelson) é destaque no turismo, com seus diversos atrativos culturais, naturais e arquitetônicos. O município possui destaque também no turismo de negócio em escala nacional.
3º Contagem - 658 850 habitantes
É o município com a terceira maior população do estado, com 658.580 habitantes segundo estimativa do IBGE em 2017.
Ao longo do tempo, os limites geográficos do município perderam-se em virtude do seu crescimento horizontal em direção à capital, ocasionando uma intensa conurbação com Belo Horizonte.
Contagem (na foto acima de Geraldo Amarildo) integra a Grande BH, sendo um dos mais importantes municípios dessa aglomeração urbana, principalmente pelo seu grande parque industrial. Seu sistema viário, planejado para comportar um fluxo intenso de veículos e de carga, é feito através das principais rodovias do país, a BR-381 (Fernão Dias - acesso a São Paulo), BR-262 (acesso a Vitória e Triângulo Mineiro) e a BR-040 (acesso a Brasília e Rio de Janeiro).
4º Juiz de Fora - 563.769 habitantes
Juiz de Fora (na foto ao lado de Márcia Valle) pertence à mesorregião da Zona da Mata e microrregião de mesmo nome, localiza-se a sudeste da capital do estado, distando desta cerca de 283 km. Em julho de 2017 sua população foi estimada em 563 769 habitantes, sendo então o quarto mais populoso de Minas Gerais e o 36º do Brasil. A cidade faz parte do eixo industrial das cidades próximas à BR 040 e das próximas à BR 116.
O município possui os distritos de Rosário de Minas, Torreões e Sarandira, subdivididos ainda em 111 bairros. Passou a ser conhecida como "Manchester Mineira" à época em que seu pioneirismo na industrialização a fez o município mais importante do estado.
O município conta ainda com uma importante tradição cultural, que vai desde o seu artesanato até o teatro, a música e o esporte. Juiz de Fora também é destaque no turismo, com seus diversos atrativos culturais, naturais e arquitetônicos.
5º Betim - 427.146 habitantes
Betim (na foto acima de Anselmo UBL/Divulgação) faz parte da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Possui 427 146 habitantes (IBGE/2017). Teve um grande impulso econômico na década de 1960, com a instalação da Refinaria Gabriel Passos e da Fiat Automóveis, por iniciativa do governador Rondon Pacheco. A industrialização de Betim mudou seu caráter de cidade interiorana, multiplicando sua população e diversificando sua cultura.
Principais rodovias que servem ao município: MG-060, MG-050, BR-381, BR-040, BR-262. Municípios limítrofes: Contagem, Esmeraldas, Igarapé, Ibirité, São Joaquim de Bicas, Mário Campos, Juatuba e Sarzedo.
6º Montes Claros 402.027 habitantes
Localiza-se a norte da capital do estado, distando desta cerca de 422 km. Em julho de 2017 sua população foi estimada pelo IBGE em 402 027 habitantes.
Montes Claros (na foto acima de Juneo Lopes) foi emancipada no século XIX, tendo, há bastante tempo, a indústria e o comércio como importantes atividades econômicas, sendo considerada um polo industrial regional.
Atualmente é formada por dez distritos e subdividida ainda em cerca de 200 bairros e povoados. Conta com diversos atrativos naturais, históricos ou culturais, como os Parques Municipal Milton Prates, Guimarães Rosa e Sapucaia, que são importantes áreas verdes, e construções como a Catedral de Nossa Senhora Aparecida e a Igrejinha dos Morrinhos, além dos vários sítios arqueológicos.
7º Ribeirão das Neves - 328 871 habitantes
Sua população estimada, conforme dados do IBGE de 2017, era de 328 871 habitantes. Ribeirão das Neves (na foto acima de Jairo Nunes) foi considerada um município dormitório, pois a maior parte de seus moradores trabalhavam na capital mineira, ou nos municípios vizinhos que também fazem parte da Região Metropolitana de Belo Horizonte.A economia do município concentra-se na industria e no comércio em geral, que emprega a população economicamente ativa.O município possui três macro-regionais: o distrito de Justinópolis, a regional Centro e a regional Veneza.
8º Uberaba - 328 272 habitantes
Localiza-se na região do Triângulo Mineiro. Sua população em julho de 2017, segundo a estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, era de 328 272 habitantes, o oitavo município mais populoso do estado e o 83º mais populoso do Brasil. Abriga a sede da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) e do Instituto Federal do Triângulo Mineiro.
É um polo na criação, desenvolvimento genético e comercialização do zebu, tendo sido escolhido como sede da principal e maior central de inseminação pecuária do País: Alta Genetics. A Expozebu continua sendo a maior feira de gado zebu em todo o mundo e é realizada habitualmente entre os dias 1º e 10 de maio. A cidade também é sede da maior exposição de uma só raça em todo o mundo: a Mega Leite, no mês de julho, dedicada ao gado leiteiro. A Expogenética é realizada em Agosto. A Expoinel, realizada todo mês de setembro, é dedicada inteiramente à raça Nelore. A Expobrahman, no mês de Outubro, é dedicada à raça Brahman.
Uberaba (na foto acima de Jorge Nelson) é sede da Academia de Letras do Triângulo Mineiro e, nos últimos anos, tem recebido um número expressivo e crescente de visitantes e turistas que a procuram com objetivos diversos. Desde o turismo de negócios, graças ao grande crescimento econômico do município; passando pelo turismo religioso, destacando o museu de Chico Xavier e seu túmulo, além de várias igrejas históricas; há, também, diversos parques e museus, dentre os quais, podemos citar o Museu e sítio Paleontológico de Peirópolis, onde são encontrados fósseis de mais de 85 milhões de anos; o Parque ecológico Mata do Ipê e também o Parque Jacarandá (Zoológico de Uberaba). O município integra, também, o Circuito Turístico dos Lagos e o Circuito Turístico do Triângulo, que têm, por missão, fomentar o desenvolvimento do turismo sustentável, estabelecer e fortalecer parcerias para a geração de negócios e promover a melhoria da qualidade de vida da comunidade, preservando e potencializando as vocações locais.
9º Governador Valadares - 280.901 habitantes
Localiza-se no vale do rio Doce, a leste da capital do estado, distando desta cerca de 320 km. Sua população em 2017 era de 280 901 habitantes. O seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,727, considerando como alto em relação ao estado.
Governador Valadares (na foto acima do Zano Moreira) é banhada pelo rio Doce e tem como importante marco natural o Pico da Ibituruna, o qual pode ser avistado de quase todo o município e oferece a oportunidade de escaladas e saltos de voo livre, inclusive campeonatos nacionais e internacionais dessa modalidade. Eventos como o GV Folia e a Expoagro GV (exposição agropecuária) também configuram-se como principais atrativos.
10º Ipatinga - 261.203 habitantes
Pertence à Região Metropolitana do Vale do Aço e se localiza a leste da capital do estado, distando desta cerca de 200 km. Sua população em 2017 era de 261 203 habitantes, sendo então o décimo mais populoso do estado mineiro. A cidade localiza-se exatamente no local em que as águas do rio Piracicaba se encontram com o rio Doce.
Tradições culturais como o artesanato e o congado das comunidades rurais se fazem presentes no município, bem como atrativos recreativos, a exemplo do Parque Ipanema, do Shopping Vale do Aço e da Usipa. Parte do entretenimento em Ipatinga é fruto de investimentos da Usiminas destinados à comunidade, cabendo ressaltar nesse ponto o Centro Cultural Usiminas, que sedia espetáculos culturais de relevância regional ou mesmo nacional. De acordo com a Secretaria de Cultura do Estado de Minas Gerais, as intensas manifestações, grupos teatrais e eventos diversos concedem ao município o título de segundo polo cultural de Minas Gerais, atrás apenas de Belo Horizonte.
Ipatinga (na foto acima de Elvira Nascimento) e o Vale do Aço iniciam o século XXI com destaque à vocação industrial já conhecida, mas com setores de comércio e prestação de serviços em desenvolvimento, caracterizando-se como polo regional para vários municípios do leste de Minas.Pesquisas econômicas recorrentemente citam Ipatinga, como a que foi realizada pelo SEBRAE, apontando quais as melhores cidades de cada estado para se abrir um negócio em 2012, e os 100 melhores municípios do Brasil para investir em imóveis em 2015. Em 2016, figurou na 48ª posição dentre as cidades mais inteligentes do Brasil, segundo o ranking da Bloomberg Philanthropies que pontua inovações em projetos das administrações públicas que visem a sanar problemas sociais.
11º Sete Lagoas - 236 228 habitantes
Grande polo industrial, localizado a aproximadamente 72 quilômetros de Belo Horizonte, possuía em julho de 2017 uma população estimada de 236 228 habitantes, segundo o IBGE. Sua área de influência abrange cerca de 38 municípios. Em sua economia, o município conta com diversas empresas e indústrias, que estão concentradas na extração de calcário, mármore, ardósia, argila, areia e na produção de ferro-gusa (65% da produção total em Minas). Fábricas de peças automotivas e linhas de montagem de caminhões e veículos de defesa também se fazem presentes. A cidade possui um total de 23 empresas siderúrgicas.
Também é sede do Shopping Sete Lagoas, um shopping center com cerca de 140 operações, sendo 4 âncoras, 6 megalojas, um cinema com 4 salas (1 em 3D), uma praça de alimentação para 540 lugares e estacionamento para 1.300 carros.
Sete Lagoas (na foto acima de Sérgio Mourão) desponta como um grande polo comercial e industrial, aumentando gradativamente sua importância no crescimento do Estado de Minas Gerais. Existem em Sete Lagoas as seguintes fábricas: Ambev, Bombril, Elma Chips, Embrapa, Itambé Laticínios, Iveco, Caterpillar, Fábrica de Cimentos Brennand (Cimento Nacional), Fábrica de tecidos Cedro Cachoeira.
12º Divinópolis - 234 937 habitantes
Divinópolis (na foto acima de Marquinho Couto) é um município brasileiro do estado de Minas Gerais. Polo do Oeste de Minas e também a maior cidade da Mesorregião do Oeste de Minas e da microrregião de mesmo nome. Está localizada próxima à região metropolitana de Belo Horizonte e distante a cerca de 120 quilômetros da capital do estado. Limita-se ao norte com Nova Serrana, ao noroeste com Perdigão, a oeste com Santo Antônio do Monte, a sudoeste com São Sebastião do Oeste, ao sul com Cláudio e a leste com Carmo do Cajuru e São Gonçalo do Pará, sendo cortada por dois rios: Rio Itapecerica e Rio Pará.
Segundo estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sua população é de 234.937 habitantes em 2017, sendo o mais populoso município da Mesorregião do Oeste de Minas e o 12ª mais populoso do estado de Minas Gerais, ocupando uma área de pouco mais de 708 quilômetro quadrados. A cidade é reconhecida como pólo da moda do estado de Minas Gerais, devido à alta concentração de indústrias do ramo confeccionista e têxtil.
13º Santa Luzia - 218.897 habitantes
Santa Luzia (nas imagens ao lado de Isaac Daniel) é um município brasileiro do estado de Minas Gerais, pertencente à Região Metropolitana de Belo Horizonte. Sua população, de acordo com a estimativa 2017 do IBGE, era de 218.897 habitantes, com a maior concentração populacional e atividade comercial no distrito de São Benedito, situado a oito quilômetros do centro do município.
Situada à 18 km de Belo Horizonte, Santa Luzia está localizada de forma estratégica na Região Metropolitana, próxima aos aeroportos de Confins e da Pampulha. Dispõe de linha férrea e gasoduto subterrâneo. Santa Luzia é o 4º polo Industrial da Grande BH e ocupa o décimo terceiro lugar entre as cidades mais populosas de Minas Gerais. O município possui três vias de acesso com portais: via MG-020 ou Avenida das Indústrias; via MG-010 e MG-433 via São Benedito e via BR-381, através da Avenida Beira Rio. Os portais marcam o limite com com Belo Horizonte e Sabará e dão identidade ao município, além de fazerem parte do sistema de segurança.
14º Ibirité - 177.475 habitantes
Ibirité (na foto acima - imagem sem autoria identificada) é um município do estado de Minas Gerais, no Brasil. Sua população é de 177.475 habitantes (IBGE/2017). Integra a Região Metropolitana de Belo Horizonte. O Município de Ibirité localiza-se na Zona Metalúrgica, fazendo parte da Microrregião 182 (Belo Horizonte). Limita-se com os municípios de Belo Horizonte pelo leste e nordeste, Contagem e Betim pelo norte, Sarzedo pelo oeste e Brumadinho pelo sul. De acordo com a classificação de hierarquia urbana adotada pela Fundação João Pinheiro para o Estado de Minas Gerais, em 1988, Ibirité foi identificada como centro local de 9º nível, integrando a região polarizada por Belo Horizonte.
Suas principais atividades econômicas são a plantação de hortaliças e a mineração. A economia de Ibirité não é de grande peso se comparada à sua população. Há até alguns que apelidam o lugar de "cidade dormitório". Grande parte dos residentes de Ibirité trabalha em cidades vizinhas, principalmente Belo Horizonte, Contagem e Betim.
15º Poços de Caldas - 166.085 habitantes
Poços de Caldas (na foto acima de Conceição Luz) é um município brasileiro do estado de Minas Gerais, no sudeste do país. Está localizado na mesorregião do Sul e Sudoeste de Minas. Segundo estimativa do IBGE para 1º de julho de 2017, é o 15º município mais populoso do estado. Sua população em julho de 2017 foi estimada em 166 085 habitantes. O município fica situado em uma região vulcânica já extinta, no sopé da Serra de São Domingos. Os municípios limítrofes são os mineiros Botelhos e Bandeira do Sul a nordeste, Campestre a leste, Caldas a sudeste e Andradas a sul e os paulistas Águas da Prata a sudoeste, São Sebastião da Grama e Divinolândia a oeste e Caconde a norte. O município localiza-se numa área de transição entre dois biomas: o Cerrado e a Mata Atlântica, entretanto, predomina o bioma Mata Atlântica.
A atividade industrial representa hoje cerca de 57,26% da arrecadação municipal, contra 18% do setor primário e 18% do terciário. O parque industrial instalado no município conta ainda com as indústrias Lorenzetti S/A, Ferrero do Brasil, Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), Yoorin /Estação Bauxita (da Mineração Curimbaba), Mineração Curimbaba, Togni S/A Materiais Refratários, entre outras. Hoje, cerca de 97% das empresas do município são de pequeno porte (até 29 funcionários). Entretanto, 27% dos empregos estão concentrados em 14 empresas de grande porte (+ de 250 funcionários) que representam apenas 0,3% do total.
16º Patos de Minas - 150 893 habitantes
Distante 415 km de Belo Horizonte, Patos de Minas (na foto acima, arquivo Acipatos)pertence a região do Alto Paranaíba. Segundo o IBGE, sua população em 2017 era de 150.893 habitantes. O município faz divisa com Carmo do Paranaíba, Coromandel, Cruzeiro da Fortaleza, Guimarânia, Lagamar, Lagoa Formosa, Presidente Olegário, Serra do Salitre, Tiros e Varjão de Minas.
O século XXI vem sendo marcado pela retomada do processo de industrialização de Patos de Minas. Em 1999, instalou-se na cidade uma fábrica da Cemil, produtora de derivados de leite. Em 2003, foi fundado na cidade o Suinco, segundo maior frigorífico suíno de Minas Gerais, e em 2013, a Predilecta assumiu a antiga fábrica desativada da CICA, produzindo tomate, milho, batata e ervilha em conserva. Em 2010, começaram os trabalhos de exploração de gás natural no município, dando novo fôlego à mineração local.
O Produto Interno Bruto (PIB) de Patos de Minas está entre os 25 maiores de Minas Gerais, crescendo entre 2002 e 2012, em média 10,9% ao ano.
O principal atrativo turístico da cidade é a Festa Nacional do Milho, conjunto de festejos que acontecem na última semana de maio e primeira semana de junho e que atraem anualmente para a cidade 300 mil turistas, para atividades como shows, bailes, desfiles, festivais gastronômicos, feiras de gado e de máquinas agrícolas.
A cidade também faz parte do Circuito Turístico Tropeiros de Minas, ligada ao turismo rural, hotéis fazenda e gastronomia típica do interior mineiro. A cultura fez tanto sucesso que logo se espalhou por outras regiões do país e fez do Brasil o principal plantador de milho do mundo. Na cidade, se tornou a principal referência cultural com a criação, em 1958, da Festa Nacional do Milho, e com a elevação da cidade, através de decreto presidencial, á categoria de Capital Nacional do Milho. O aniversário da cidade (24 de maio) foi declarado Dia Nacional do Milho.
A partir dos anos 1970 com a chegada da Colônia Gaúcha, grupo de agricultores, principalmente de descendência alemã, provenientes do Rio Grande do Sul, as terras de cerrado, então pouco exploradas para a agricultura, diversificaram a economia agrícola do município. Atualmente os principais produtos agrícolas do município são: milho, feijão, mandioca, soja e café.
17º Pouso Alegre - 147.173 habitantes
Pouso Alegre (na foto acima de Fernando Campanella) faz parte da Região Sul de Minas Gerais. A população estimada pelo IBGE em julho de 2017 era de 147 137 habitantes, sendo o 2º município mais populoso do Sul de Minas e o 17º do estado de Minas Gerais. Pouso Alegre possui o principal entrocamento rodoviário da região, cortado por cinco rodovias, sendo três estaduais e duas federais e a 110 km da Rodovia Dom Pedro (SP) que constituem ligações diretas com grandes centros consumidores, como Campinas, Ribeirão Preto, São José dos Campos, Belo Horizonte e São Paulo, razão pela qual há mais 70 empresas de logística instaladas na cidade. A logística da cidade atraiu a instalação do centro de distribuição da Unilever.
Pouso Alegre possui o 18ª maior Produto Interno Bruto do estado e o 3º maior da região do Sul de Minas. A economia do município cresceu rapidamente nos últimos anos devido à chegada de diversas empresas e indústrias multinacionais.
18º Teófilo Otoni 141.934
Teófilo Otoni (na foto acima do Barbosa) pertence à Mesorregião do Vale do Mucuri e Microrregião de Teófilo Otoni e localiza-se a nordeste da capital do estado, distando desta cerca de 450 km. Sua população foi estimada em 141.934 habitantes em julho de 2017, sendo então o 18º mais populoso do estado.
Tendo recebido uma considerável quantidade de imigrantes, principalmente alemães, com o passar do tempo o município descobriu sua vocação econômica para a exploração de pedras preciosas, sendo considerada hoje a "Capital Mundial das Pedras Preciosas".
Além de se destacar no setor de exploração mineral, Teófilo Otoni também possui alguns atrativos turísticos de valor cultural ou histórico, como o Prédio da CEMIG, que releva-se pela sua arquitetura e história, tendo sido fundado em 29 de fevereiro de 1928; a Praça Germânica, onde o prédio situa-se, que foi construída em homenagem à imigração alemã na cidade; e a Igreja Matriz. Também há eventos de relevância regional ou mesmo nacional e internacional, como a Feira Internacional de Pedras Preciosas (FIPP), a Festa da Descendência Alemã e o Festival de Teatro de Teófilo Otoni (FESTTO).
19º Barbacena - 136.689 habitantes
Barbacena (na foto acima do Wagner Rocha) pertence a Região do Campo das Vertentes. Sua população estimada em julho de 2017 era de 136 689 habitantes.É um grande produtor de frutas e de flores. Se destaca como centro de ensino, com expressiva influência regional, tendo também um comércio diversificado. Barbacena fica na Serra da Mantiqueira. Dista 169 quilômetros da capital do estado, Belo Horizonte.
20º Sabará - 135.968 habitantes
Sabará localiza-se na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Sua população em 2017 era de 135.968 habitantes, segundo estimativas do IBGE. É constituído pelos distritos de Carvalho de Brito, Ravena e Mestre Caetano, além do distrito Sede.
Sabará possui alguns trechos históricos preservados, especialmente no centro da cidade. Na Rua Pedro II, antiga Rua Direita, encontram-se alguns casarões, especialmente do século XIX. Destaca-se o Solar do Padre Correa ou de Jacinto Dias construído em 1773, que possui escadarias de madeira de jacarandá e talha da terceira fase do Barroco Mineiro, onde funciona hoje a prefeitura. Ali já se hospedaram figuras ilustres como dom Pedro I e dom Pedro II. Seu antigo proprietário, o padre José Correa da Silva, era suspeito de ser inconfidente e assim, provavelmente, as paredes dessa casa devem ter escutado muito xingamento contra a Coroa e o governador Cunha Menezes; o Fanfarrão Minésio ridicularizado nas Cartas Chilenas de Tomas Antônio Gonzaga. Outra construção do século XVIII é a chamada Casa Azul, onde nos dias de hoje funciona uma repartição pública federal. Tem ainda outra atração que é a chamada Casa Borba Gato. O nome é um chamariz turístico tomado da rua onde o casarão está situado; ao contrário do que este sugere, o famoso desbravador do Sabarabuçu nunca morou ali. Trata-se da antiga Rua da Cadeia que foi rebatizada com o nome do bandeirante em 1911. A casa, construída pela família Guimarães em 1814, já foi hotel, escola, casa de padre e, hoje, é uma instituição do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional voltada para a preservação do patrimônio histórico da cidade.
Festival de Jabuticaba:
Sabará é a "Terra da Jabuticaba". Típica no Brasil, com maior produção no estado de Minas Gerais, a jabuticaba encontrou espaço nos quintais das casas de Sabará. A municipalidade incentiva a preservação das jabuticabeiras através de uma lei municipal que oferece desconto no valor do imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana para cada árvore plantada em um imóvel. Em 2007, o Festival da Jabuticaba, que acontece em fins de novembro e início de dezembro de cada ano, foi registrado como Patrimônio Imaterial do município. É uma festa bem conhecida na região que atrai um ótimo público.
Jabuticaba-sabará
A cidade também deu nome a um tipo de jabuticaba, menor do que a comum. O início do cultivo desse tipo de jabuticaba na cidade acabou rendendo-lhe o nome conhecido no país todo.
Por Arnaldo Silva - Fonte das informações: Wikipédia e IBGE
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