Conclusões sobre episódio da comunicação de Samuel
Trecho do texto
Que por sua vez é uma resposta ao texto em http://www.cacp.org.br/quem-apareceu-a-saul/
(...)concluímos que:
1- Foi, de fato, o espírito de Samuel que apareceu a Saul e não um espírito
demoníaco.
2- Assim como o espírito de Samuel apareceu a Saul, entendemos que é
possível um espírito aparecer aos vivos, como se pode comprovar com
Elias e Moisés aparecendo a Jesus no monte Tabor na presença de Pedro,
Tiago e João. (Mc 9,2-13; Mt 17,1-13; Lc 9,28-36). Aliás, ninguém aponta
os dois como sendo demônios a confabular com Jesus.19
3- O que Samuel profetizou em vida (1Sm 15,27-29), foi o mesmo repetido
após a sua morte (1Sm 28,16-18). O amanhã (1Sm 28,19) predito por
Samuel indica tempo futuro (Dicionário Internacional de Teologia do Antigo
Testamento, p. 827) e os filhos mortos em batalha são os que estavam
certamente com Saul contra os filisteus (1Sm 31,2 e 8), sendo que até
mesmo toda a sua casa foi morta (1Cr 10,6). Dizemos ainda que
respeitamos o cânon judaico e não citamos a fonte do livro de Eclesiástico
que assim assevera que até nesta condição Samuel, em espírito, profetizou
(Eclo 46,20).
4- Evocar os mortos através da necromancia, certamente com objetivos fúteis,
de forma conclusiva, abre portas para ser enganado por espíritos levianos,
mas o fenômeno da aparição é inconteste diante dos fatos.
5- Deus é o Deus de vivos (Mt 10,22), ou seja, para Ele até os mortos vivem,
mas não podemos deixar de lembrar que sabemos que Deus é espírito e
que em espírito em verdade devemos adorá-Lo (Jo 4,24). Além do mais,
Samuel ainda vive, mesmo após a sua morte.
6- Concluímos que não coadunamos com a prática da necromancia, mas
atestamos com os fatos incontestes de que Samuel no episódio registrado
em 1Sm 28 realmente apareceu a Saul em conformidade com a Tanah, o
relato de um historiador Judeu (Flávio Josefo] e as diversas outras fontes.
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