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terça-feira, 2 de abril de 2019

O termo espiritismo (do francês antigo "spiritisme", onde "spirit": espírito + "isme": doutrina) surgiu como um neologismo, mais precisamente uma palavra-valise, criada pelo pedagogo francês Hippolyte Léon Denizard Rivail (conhecido por Allan Kardec) para nomear especificamente o corpo de ideias por ele sistematizadas ...

quarta-feira, 6 de março de 2019

Para quem está iniciando no Espiritismo

Para quem está iniciando no Espiritismo.

Espiritismo tem como base:

A existência de Deus

A sobrevivência do espírito

A sua comunicabilidade

A reencarnação

A pluralidade dos mundos habitados

A justiça divina

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Manifestações dos Espíritos - Evocação

Manifestações dos Espíritos - Evocação
Autor: Jeferson Souza      Publicação: 07/09/2018 17:24      Views: 376      Comentários: 0 

Neste artigo abordaremos sobre uma das formas em que os Espíritos se manifestam no mundo da matéria, falaremos de evocação.

No estudo da obra básica "O Livro dos Médiuns" teremos um capítulo inteiramente dedicado ao estudo das evocações dos Espíritos. Sabemos que o codificador Allan Kardec utilizava-se da evocação como uma forma de convocar determinados Espíritos para a comunicar-se com ele.
Nos serviremos, neste artigo, o estudo singelo sobre o capítulo 25 com o título "Das Evocações" da segunda obra básica do Espiritismo:"O Livro dos Médiuns", portanto, todos os trechos aqui relacionados são deste capítulo e obra.
No item 274, da obra já anteriormente mencionada, teremos o seguinte esclarecimento:
"Podemos evocar todos os Espíritos, seja qual for o grau da escala a que pertençam: os bons e os maus, os que deixaram recentemente a vida e os que vieram nas épocas mais distantes, os homens ilustres e os mais obscuros, os nossos parentes, os nossos amigos e os que nos foram indiferentes. Mas isso não quer dizer que eles sempre queiram ou possam atender ao nosso apelo. "
No trecho acima transcrito, podemos compreender que podemos evocar qualquer tipo de Espírito, pertencente a qual classe ou categoria, tanto os bons quantos os maus, no entanto, eles possuem o livre-arbítrio de atenderem o chamado ou não. Bem como veremos mais a frente que há Espíritos que estão impedidos de se manifestarem.
Podemos evocar um Espírito no instante de seu desencarne? E teremos o seguinte esclarecimento na resposta da pergunta 33:
"33. Quanto tempo depois da morte se pode evocar um Espírito?
 — Pode-se evocá-lo no próprio instante da morte, mas como então ele ainda se encontra em perturbação,só imperfeitamente pode responder."
O Espírito pode ser evocado durante o seu instante da morte, no entanto, no "Livro dos Espíritos" nos esclarece muito bem, que nós quando desencarnamos passamos por um período de perturbação, assim como acordamos meio atordoados de uma anestesia ou de um sono. Desta forma, se evocado, o Espírito poderá falar de forma imperfeita, ou seja, falar coisas que talvez não façam sentido algum.
E por que quando evocamos um determinado Espírito e este não se manifesta? Veremos o que diz a resposta da questão 3:
"3. Quais as causas que podem impedi-lo?
            — Primeiro, a sua própria vontade; depois, o seu estado corpóreo, se estiver encarnado; as missões de que estiver encarregado, ou ainda a falta de permissão para tanto, que lhe pode ser negada. Há também Espíritos que não podem jamais se comunicar. São os que ainda pertencem, por sua natureza, a mundos inferiores a Terra.
Os que se encontram em globos de punição também não podem comunicar-se, a menos que tenham permissão superior, só concedida em caso de utilidade geral. Para que um Espírito possa comunicar-se é necessário que tenha atingido o grau de evolução do mundo em que é chamado, pois do contrário será estranho à cultura desse mundo e não disporá de meios de comparação para exprimir-se. Não se dá o mesmo com os que são enviados em missão ou expiação aos mundos inferiores, pois esses possuem a cultura necessária para responder."
Os Espíritos relatam diversas questões que podem impedir de um Espírito se manifestar diante de uma evocação, e uma delas é referente que o Espírito já esteja encarnado, mas é possível também evocar Espíritos que estejam encarnados e veremos mais a frente, em que ocasiões isso ocorre.
É comunicado que há alguns tipos de Espíritos que não podem ser evocados, são os Espíritos inferiores a condição humana ou que estejam em transição a condição humana, pois não possuem ainda recursos de entendimento e de manifestação espiritual.
É relatado também que podemos evocar somente Espíritos que estejam em condições adequadas de evolução, pois não podemos evocar um Espírito selvagem que esteja encarnado ou desencarnado em um mundo primitivo, pois sua manifestação não seria compreendida por nós e traria nenhuma informação util para nós, bem como, por estar em um padrão vibratório inferior ao do nosso planeta. 
Também há aqueles Espíritos que se encontram encrustado no mal, por isso, estão aprisionados em mundos prisão ou em local que não podem sair sem autorização de Espíritos superiores.
Há relatos no meio espírita de um mesmo Espírito realizar manifestações simultâneas, e Allan Kardec questiona os Espíritos dessa possibilidade, segue a resposta a questão 29
"29. O mesmo Espírito poderia comunicar-se ao mesmo tempo, na mesma sessão, por dois médiuns diferentes?
         — Tão facilmente como, entre vós, certos homens ditam muitas cartas de uma vez."
Vejamos a pergunta e resposta seguinte de número 30
"30. O Espírito que é evocado ao mesmo tempo em muitos lugares pode responder simultaneamente às perguntas que lhe fazem?
            — Sim, se for um Espírito elevado.
    —  Nesse caso o Espírito se divide ou possui o dom da ubiqüidade?
            — O Sol é um só e no entanto irradia a sua luz por todos os lados, projetando os seus raios à distância sem se subdividir. Dá-se o mesmo com os Espíritos. O pensamento do Espírito é como uma estrela que irradia a sua claridade no horizonte e pode ser vista de todos os pontos. Quanto mais puro é o Espírito mais o seu pensamento irradia e se difunde como a luz. Os Espíritos inferiores são mais materiais, não podem responder a mais de uma pessoa de cada vez e não podem atender à nossa evocação se já foram chamados em outro lugar."
Podemos entender que os Espíritos podem se manifestar por vários médiuns ao mesmo tempo, desde que seja um Espírito com certa elevação espiritual, no entanto, quanto mais próximo da matéria for o Espírito, essa possibilidade de manifestação é reduzida até ser nula.
E aqueles médiuns que diz evocar Espíritos puros, Espíritos de Santos e Espíritos de grande elevação, será que Eles atendem ao chamado, vejamos o que dizem os Espíritos na resposta da pergunta 31.
"31. Os Espíritos puros,que já terminaram a série de suas encarnações, podem ser evocados?
             — Sim, mas muito raramente, pois só se  comunicam aos corações puros e sinceros, não aos orgulhosos e egoístas. Assim, é necessário desconfiar dos Espíritos inferiores que se arrogam essa qualidade para se fazerem mais importantes aos vossos olhos."
A resposta é muito elucidade e auto explicativa, mas sabemos que há muitos Espíritos desencarnados que gostam de zombar de médiuns e brincar com seu orgulho e vaidade, portanto, a esses tipos de manifestações requer muita cautela, pois nem todos os médiuns têm os atributos essenciais para que estas manifestações mais elevadas ocorram, então, aproveitando dessa evocação os Espíritos inferiores que se manifestam para zombar, ridicularizar ou ganhar confiança de médiuns invigilantes.
É possível evocar um Espírito de um animal? Há quem diga que sim, mas já vimos, neste artigo, mais precisamente na resposta da pergunta 3, que não é possível evocar Espíritos da ordem inferior a humana, mas vejamos as respostas das pergunta 36 e 37.
"36. Pode-se evocar o Espírito de um animal?
            — O princípio inteligente que animava o animal fica em estado latente após sua morte. Os Espíritos encarregados desse trabalho imediatamente o utilizam para animar outros seres, através dos quais continuará o processo da sua elaboração. Assim, no mundo dos Espíritos não há Espíritos errantes de animais, mas somente Espíritos humanos. Isto responde a vossa pergunta."
"37. Como se explica então que certas pessoas tenham evocado animais e recebido respostas?
            — Evoque um rochedo e ele responderá. Há sempre uma multidão de Espíritos prontos a falar sobre tudo.
Observação de Kardec: É por essa mesma razão que se evocarmos um mito ou um personagem alegórico ele responderá.Isso quer dizer que responderão por ele. O Espírito que se apresentar em seu lugar tomará o seu aspecto e as suas maneiras. Alguém teve um dia à idéia de evocar Tartufo e ele logo se manifestou. E ainda mais, falou de Orgon,de Elmira, de Damis e Valéria, dando suas notícias. Quanto a  si mesmo, imitou Tartufo com tanta arte como se ele fosse um personagem real. Disse mais tarde ser um artista que havia desempenhado o papel. Os Espíritos levianos se aproveitam sempre da inexperiência dos interrogantes, mas evitam manifestar-se aos que sabem que podem descobrir as suas imposturas e não dariam crédito às suas estórias. É o mesmo que acontece entre os homens..."
Desta maneira compreendemos que os animais quando desencarnam não podem se manifestar por meio da evocação, pois, permanecem neste estado latente que pode ser oculto de manifestação ou adormecido, no entanto, tão logo é possível, já o reencarnam em outros corpos.
*OBS: Latente, significa segundo o dicionário: não aparente, não manifesto; oculto, encoberto.
Porém, isso não impede do dono do animal de o visualizar pelo campo da visão mediúnica que lhe seja próprio ou por via do desdobramento. O que os Espíritos estão aqui abordando é que quando evocados, os animais não se manifestam.
Podemos evocar um Espírito encarnado? Veremos que sim, desde que haja o desdobramento do mesmo diante do corpo físico, por tanto, não é possível o Espírito encarnado manifestar-se quando esteja acordado. Vejamos as respostas para as perguntas 38, 39 e 40:
"38. A encarnação do Espírito impede de maneira absoluta a sua evocação?
            — Não, mas é necessário que a condição corpórea facilite o seu desprendimento nesse momento. O Espírito encarnado atende mais facilmente quando o mundo em que se encontra é mais elevado, porque então os corpos são menos materiais."
"39. Podemos evocar o Espírito de uma pessoa viva?
            — Sim, desde que se pode evocar um Espírito encarnado.O Espírito de um vivo pode, também, nos seus momentos de liberdade, manifestar-se sem ser evocado. Isso depende da simpatia que tiver pelas pessoas em causa. (Ver nº 116, História do homem da tabaqueira)."
"40. Como se acha o corpo da pessoa cujo Espírito da pessoa é evocado?
            — Dorme ou cochila; é quando o Espírito está livre."
Recomendamos, novamente, que todos nós estudemos o capítulo 25 de ponta a ponta, para que possamos ter uma amplitude de entendimento, pois não pudemos abordar todos os temas aqui neste artigo.
Todos nós somos médiuns, portanto, todos podemos evocar Espíritos, mas é recomendado que se faça isso dentro de um ambiente controlado e harmonioso como é de uma casa espírita, pois nestes ambientes Bons Espíritos controlam os processos mediúnicos.
Não é recomendado fazer estas evocações em outros lugares, pois, não há a proteção segura dos Bons Espíritos, uma vez que, em nossa casa, por exemplo, nem sempre conseguimos manter o equilíbrio da psicosfera do nosso lar, seja por nossa influência ou dos familiares e nestes ambientes há sempre a possibilidade da mistificação e zombaria de Espíritos inferiores.

terça-feira, 2 de outubro de 2018

POMADA VOVÔ PEDRO

Analisando a Pomada do Vovô Pedro

A pomada do Vovô Pedro é um produto (unguento) distribuído em muitos centros espíritas ao redor do Brasil, como um bálsamo para diversos tipos de enfermidades e moléstias. Inicialmente era distribuída por entidades espíritas do estado de Minas Gerais, com caráter caritativo, ou seja, sem cobrar-se por ela.
Supostamente teria sido canalizada por meio da psicografia do médium João Nunes Maia em 1972, sendo que seu autor espiritual é ninguém menos do que Franz Anton Mesmer, criador do Mesmerismo, ou de como é conhecido mais popularmente, passe magnético. O espírito do médico alemão Franz Mesmer, tomou um pseudônimo de Vovô Pedro para passar a fórmula da pomada nos centros espíritas.
O unguento não ficou restrito só ao estado de Minas Gerais, se alastrando por diversas outras regiões do Brasil. Em algumas casas espíritas até pediam doação de tubos de filmes fotográficos, para armazenar a pomada. Consta que a fórmula original é registrada e tem responsabilidade farmacêutica, em nome de Maria de Fátima R. Léo; CRF: MG 5807.
Existem diversas curiosidade que cercam essa manifestação e essa pomada, uma delas da própria manifestação de Vovô Pedro (Mesmer), que foi questionado de sua identificação. Com tranquilidade o espírito responde:
“É preferível que as coisas simples tenham nomes simples. Uma observação, porém; o preço deste medicamento deverá ser um e apenas um ‘Deus lhe pague'”. 
No começo da manifestação não se fazia ideia de que Vovô Pedro era na verdade uma manifestação oculta de Franz Anton Mesmer. O médium João Nunes Maia, em uma visita à Biblioteca Pública de São Paulo, estava examinando uma enciclopédia, quando reparou em uma gravura com o rosto do espírito que se comunicava com ele, ou seja, do próprio médico Mesmer.
A pomada é um unguento tópico feito de diversos extratos de ervas medicinais, conhecidos de nossa farmacopéia e muito estudados, sendo eles:
  • Erva-de-bicho (Polygonum punctatum);
  • Ipê-Roxo (Tecoma araliacea);
  • Calêndula (Calendula officinalis);
  • Tuia (Thuya occidentalis);
  • Extrato de Própolis;
  • Tintura de Condurango (Gonolobus condurango);
  • Além de usar como veículos a vaselina e a lanolina.
A lanolina é uma gordura extraída da lã da ovelha, usada como veículo ou excipiente em diversos cremes, shampoos, pomadas e outros. A vaselina, por sua vez é um produto extraído do petróleo. Quase podemos afirmar que é uma fórmula fitoterápica.
Analisando individualmente cada componente, podemos encontrar que:

Erva-de-Bicho (Polygonum punctatum)

Essa planta medicinal tem diversas espécies similares, e segundo algumas fontes, possuí propriedades medicinais adstringentes, anti-séptica, cicatrizante, diurética, hipotensora e anti-reumática. Contudo, dentro do Formulário de Fitoterapia da Farmacopéia Brasileira (Anvisa), só consideram que essa planta tem propriedades anti-hemorroidal. Segundo Alves et al, (2001)
“Polygonum punctatum (Polygonaceae) is an herb known in some regions of Brazil as “erva-de-bicho” and is used to treat intestinal disorders. The dichloromethane extract of the aerial parts of this plant showed strong activity in a bioautographic assay with the fungus Cladosporium sphaerospermum. The bioassay-guided chemical fractionation of this extract afforded the sesquiterpene dialdehyde polygodial as the active constituent. The presence of this compound with antibiotic, anti-inflammatory and anti-hyperalgesic properties in “erva-de-bicho” may account for the effects attributed by folk medicine to this plant species.”
Em uma tradução livre, essa erva por meio do extrato de diclorometano de suas partes aéreas tem forte atividade em um ensaio com o fungo Cladosporium sphaerospermum. O fracionamento desse extrato proporcionou a presença de um sesquiterpeno conhecido como dialdeído, como um componente ativo. Esse composto possui propriedades antibióticas, anti-inflamatórias e anti-hierpalgésicas. Esse seria o PAN (Princípio Ativo Natural) que responsável pelos efeitos atribuídos a esse medicamento popular.
Alves TMA, Ribeiro FL, Kloos H, Zani CL. Polygodial, the Fungitoxic Component from the Brazilian Medicinal Plant Polygonum punctatum. Mem. Inst. Oswaldo Cruz. 2001; 96:831-833.

Ipê-Roxo (Tecoma araliacea)

O Ipê-Roxo não consta do Formulário de Fitoterapia da Farmacopéia Brasileira, porém é uma erva popularmente utilizada na prática medicinal, porém faz parte das ervas relacionadas no RENISUS ( Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS). Presente em diversas “farmacopéias populares” principalmente as das tribos sul-americanas em especial as andinas, desde épocas remotas. Seu nome tem origem tupi e significa “árvore cascuda”.
Quando se extraí sua casca, emagando-a e depois cozinhando-a, extraí-se um óleo com propriedades cicatrizantes. Presente em diversos preparados populares no brasil, inclusive por meio de infusos de suas folhas, do do decocto de sua casca e também de preparados para garrafadas, com supostas propriedades antigripais, atuando também contra a bronquite, sinusite, impetigo, úlceras sifilíticas e blenorrágicas, cervicite e cervico-vaginite. Ainda atribuem propriedades anti-anêmica, diurética, calmante analgésica, tendo relatos de tratamentos de tumores, como positivos.
Destes porém podemos afirmar apenas as suas propriedades antioxidantes, antibióticas, bactericidas, antivirual, antifúngica e cicatrizante.

Calêndula (Calendula officinalis)

A calêndula é muito conhecida no meio umbandista e também dentre os fitoterápicos mais utilizados no mercado de medicamentos naturais industrializados. Existem diversas pomadas e cremes para bebês, com extrato de calêndula que promovem cicatrização e impedem assaduras nos bebês. Presente no Formulário Fitoterápico da Farmacopéia Brasileira, possui as propriedades antiinflamatória e cicatrizante.

Tuia (Thuya occidentalis)

Dentro das propriedades farmacológicas da Tuia, podemos destacas as glicoproteínas e polissacarídeos, que são dados como agentes antivirais e imunoestimulantes. Dentro de seus princípios ativos, encontramos o α-pineno, borneol, fenchona, flavonóides (glicosídeos de kenferol e quercetol), óleo essencial composto de 60% de tuyona e também taninos. São atribuídas as propriedades adstringente, anti-helmítica, anti-hemorroidal, antirreumática, antiasmática, antiverrugas, emenagoga e expectorante. Sendo que sua principal função é o tratamento de infeções virais e bacterianas.

Própolis

Própolis é uma cera resinosa retirada das colmeias de abelha que tem grande destaque por suas múltiplas funções e propriedades. Relatadas abaixo:
  • Antimicrobiana ( Ghisalberti, Bee World, 60, 59-84, 1979 / Park et. al., Current Microbiology, 36, 24-28, 1998;)
  • Antifúngica ( Millet – Clerc et. al., Plant. Med. Phytother, 21, 3-7, 1987; / Kujumgiev et. al., 64 (2), 235-240, 1999; / Silici et al J. Pharmacol. Sci. 99, 39, 2005;)
  • Antivirótica (Esanu et. al., Virologie, 32, 213-215, 1981;)
  • Antiprotozoário (Scheller et. al. Arzneim – Forsch. Drug., 30, 1847-1848, 1980; / Towers et. al. Rev. Cuban Cienc. Vet., 15-19, 1990;)
  • Bactericida e bacteriostática (Focht et. al. – Arzneimitteln Forschung 43-II (8) 921-923, 1993;)
  • Anestésica (Ghisalberti, 1979 / Paintz and Metzner, 1979;)
  • Antiinflamatória (Olinescu, Stud. Cercet. Biochim., 34, 19-25, 1991;)
  • Antioxidante ( Yanishlieva & Marinova, Kharanitelnopr. Nauka, 2, 45-50, 1986;)
  • Cicatrizante e regeneração de tecidos (Stojko et. al., Arzneim – Forsch. Drug Rês., 28, 35-37, 1978;)
  • Anti-sépticas e hipotensivas (Ghisalbert, Bee World, 60, 59-84, 1979;)
  • Tratamento de gengivites (Magro Filho et. al., 32, 4-6, 1990;)
  • Atividade hepatoprotetora e agente anti-úlceras (Kabanov et. al., Sov. Med., 6, 92-96, 1989;)
  • Estimuladora do sistema imunológico (Manolova, et al, 1987; Moriyasu, et al, 1993; Harish, et al, 1997;)
  • Ação inibidora na multiplicação de células tumorais (Matsuno et. al. 1992; / Kimoto et. al. 1995;)

Tintura de Condurango (Gonolobus condurango)

Apesar de alguns estudos apontarem para uma característica citotóxica do extrato de Condurango, associando-o a um potencial agente contra células tumorais, a sua aparição na fórmula da pomada, parece-em se dar mais pela sua qualidade de tônico e por estimular uma maior vascularização – circulação – na área aplicada, facilitando assim a absorção dos outros compostos da fórmula da pomada do Vovô Pedro, por meio da pele.
Podemos perceber que há uma investigação por trás dos componentes da pomada do Vovô Pedro e um panorama bem fitoterápico, que acaba sendo exatamente o objetivo da pomada. Curiosamente, um dos grandes defensores de tal unguento foi o médium Chico Xavier, principalmente reconhecendo que as pessoas já empregavam a pomada em casos de dermatites, úlceras, dores musculares, contusões, etc.
O que mais me chama atenção aqui nessa exposição é o caráter fitoterápico do unguento, sendo transmitido por espírito usando um nome, mais facilmente encontrado dentro da Umbanda. Além disso, o espiritismo há muito defende que não há necessidade de nenhum elemento físico dentro de um trabalho espiritual, porém aqui percebemos como é divergente esse tipo de pensamento. Acredito que um maior exame para dentro de sua casa espiritual deveria ser obrigatório, antes de apontar o dedo para práticas de outras denominações religiosas irmãs. Porém, isso é apenas um pouco do meu eu ranzinza falando. O que importa de fato é que a pomada, empiricamente ou por meio da fé funciona, e tem até uma base fitoterápica que suporta sua ação.

Assistam uma entrevista do portal EBH – Espiritismo Belo Horizonte sobre a pomada:
História da origem da Pomada Vovô Pedro e como a SEMAN, instituição responsável, conseguiu sua realizar produção em escala. Conheça o envolvimento de Chico Xavier com o medicamento e porque a sua fórmula é mantida em segredo. Saiba também: o apoio de outras casas espíritas na sua confecção; como são levantados os recursos para a produção do remédio; qual o critério adotado para a sua distribuição; como é a participação do público na elaboração da pomada; para que tipo de doença se pode usá-la. Juselma Coelho. (Entrevista realizada em 10/06/2009)

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